O que é Menopausa?
A menopausa é a data que marca a última menstruação – ela ocorre, em média, entre 48 e 51 anos de idade, devido à interrupção da produção dos hormônios femininos pelos ovários.
O climatério é o período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa. Dessa forma, a menopausa é um fato que ocorre durante o climatério. No climatério há uma diminuição das funções ovarianas, fazendo com que os ciclos menstruais se tornem irregulares, até cessarem por completo.
Quando ocorre a menopausa precoce?
Nos casos em que os sintomas aparecem antes dos 40 anos de idade. A causa é, na maioria das vezes, desconhecida, mas pode ser de origem genética, autoimune, infecciosa ou iatrogênica (após radioterapia, quimioterapia, cirurgia).
Tipos
De acordo com a ginecologista Maria Celeste Osório Wender, a menopausa possui três estágios:
Pré-menopausa
A pré-menopausa corresponde ao período no qual o corpo da mulher se prepara para não ser mais fértil, caracterizando-se pela redução da produção de hormônios. É a fase do climatério, que começa próximo aos 40 anos de idade, quando a mulher ainda menstrua e dura, em média, de 6 a 8 anos. A pré-menopausa é assintomática e, quando os sintomas começam, inicia-se a fase da perimenopausa.
Perimenopausa
A perimenopausa é o período que engloba a pré-menopausa e o primeiro ano de pós-menopausa. Em geral, é durante essa fase que se iniciam os primeiros sintomas do climatério, como a irregularidade menstrual, seguida de calores e alterações no sono e humor, e termina quando se completa um ano sem menstruação.
Pós-menopausa
Já a pós-menopausa tem início 1 ano após a última menstruação e dura até o final da vida. Durante o período inicial (que dura até cinco anos), mas mais frequentemente na fase tardia, podem ocorrer a osteoporose e o maior risco de doenças cardiovasculares. Na pós-menopausa como um todo, é bastante comum ocorrer a atrofia vaginal, que causa secura no órgão e dores durante as relações sexuais.
As principais causas da menopausa são:
Declínio natural dos hormônios reprodutivos
Com a proximidade do final dos 30 anos, os ovários começam a produzir menos estrogênio e progesterona – hormônios que regulam a menstruação – e a fertilidade diminui. Com a chegada dos 40, os períodos menstruais podem tornar-se mais longos ou curtos, mais pesados ??ou leves, e mais ou menos frequentes, até que eventualmente – em média, aos 51 anos – os ovários deixam de produzir óvulos e não há mais períodos.
Histerectomia
Uma histerectomia que remove o útero, mas não os ovários, não costuma causar menopausa imediata. Embora não tenha mais períodos, os ovários ainda liberam óvulos e produzem estrogênio e progesterona. Mas a cirurgia que remove o útero e os ovários (histerectomia total e ooforectomia bilateral), por outro lado, causa menopausa imediata. Nesse caso, a menstruação pára imediatamente, e é provável que tenha ondas de calor e outros sinais e sintomas, que podem ser graves, já que essas mudanças hormonais ocorrem abruptamente em vez de vários anos.
Insuficiência ovariana primária
Cerca de 1% das mulheres experimentam a menopausa antes dos 40 anos (menopausa precoce). A menopausa pode resultar de insuficiência ovariana primária – quando os ovários deixam de produzir níveis normais de hormônios reprodutivos – decorrentes de fatores genéticos ou doenças autoimunes. Mas muitas vezes nenhuma causa pode ser encontrada. Para essas mulheres, a terapia hormonal é tipicamente recomendada pelo menos até a idade natural da menopausa, a fim de proteger o cérebro, o coração e os ossos.
Sintomas de Menopausa
Durante a menopausa existe a fase do climatério, em que uma série de sintomas comuns acometem a mulher. Esse período recebe esse nome, pois um dos sintomas mais comuns é a sensação de ondas de calor, conhecidas popularmente como fogacho. Ele afeta entre 60 e 80% das mulheres.
Os fogachos (ondas de calor) podem ocorrer em qualquer fase do climatério e se caracterizam como uma sensação súbita e intensa de calor na pele, aparecendo principalmente no tronco superior, pescoço e face. Há um aumento do sangue circulando nessas regiões, o que causa uma vermelhidão da pele, e muitas vezes pode haver um aumento do suor produzido.
Algumas mulheres podem apresentar também palpitações e sensação de desmaio. No entanto, a intensidade dos sintomas varia de mulher para mulher.
Outros sintomas comuns desse período são:
- Alterações menstruais (antes do término completo)
- Coceira e secura vaginal, que pode levar a dor na relação sexual
- Redução da libido
- Diminuição do tamanho dos seios e perda de firmeza
- Sudorese noturna
- Problemas para dormir
- Mudanças de humor, com períodos de ansiedade, irritabilidade e depressão, além da diminuição da autoestima
- Ganho de peso e desaceleração do metabolismo
- Pele seca e cabelos mais finos
- Diminuição da elasticidade da pele
- Dores de cabeça
- Aumento da porosidade dos ossos.
Nem toda mulher apresenta todos esses sintomas. Seu aparecimento varia caso a caso e conforme a fase do climatério.
Além disso, entre os sintomas menos frequentes encontramos:
- Calafrios
- Diminuição da memória
- Fadiga
- Incontinência urinária
- Aparecimento de espinhas.
Buscando ajuda médica
Caso comece a notar alterações no ciclo menstrual e esteja dentro da idade de risco, é essencial procurar ajuda médica para que o tratamento ajude no controle dos sintomas.
Tratamento de Menopausa
A menopausa é um processo natural do organismo feminino e pode não precisar de tratamento. No entanto, caso os sintomas sejam muito incômodos, o tratamento da menopausa feito para melhorar a qualidade de vida da mulher.
Entre as opções encontramos:
Reposição hormonal
A terapia hormonal (popularmente conhecida como reposição hormonal) é o tratamento mais efetivo para as ondas de calor, trazendo uma redução de até 75% em sua frequência e de 87% em sua severidade. A reposição pode ser feita com estrógeno ou a combinação de estrógeno e progesterona.
O ideal é que a reposição seja feita na chamada janela de oportunidade, que normalmente é entre as idades de 50 a 59 anos e no máximo até 7 anos após o início dos sintomas da menopausa. Essas condições tornam o tratamento mais seguro.
Além disso, a reposição só deve ser feita após a paciente fazer todos os exames de rotina e o médico verificar seu histórico de saúde. Isso o ajudará a perceber se há alguma contraindicação e qual a melhor dose hormonal a ser aplicada.
O ideal é que mulher continue fazendo o acompanhamento médico durante a reposição hormonal, até para acompanhar melhor como está sua saúde. E assim que seus benefícios não forem mais necessários, o tratamento deve ser parado.
A reposição hormonal é contraindicada em mulheres que:
- Já sofreram infarto
- Tenham algum grave comprometimento das artérias coronárias
- Possuam doença no fígado que impeça seu funcionamento
- Tenham tido ou ainda apresentem câncer de mama ou no endométrio
- Possuam histórico de doença vascular cerebral
- Estejam com um quadro de hipertensão não controlado.
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